quinta-feira, 22 de março de 2012

seres fantasticos

Seres mais que fantásticosQuem é quem no mundo das pequenas criaturas mitológicas
FADA - Beldade alada
Embora o nome só tenha surgido na Europa no século 13, vários ancestrais desse mito povoam o folclore da Antiguidade. O exemplo clássico são as ninfas da mitologia grega, mas lendas de povos árabes e até dos índios americanos guardam semelhança com essas criaturas. Na maioria dos relatos, as fadas medem menos de um palmo, são lindas e têm asas. Costumam ajudar as pessoas com sua varinha de condão, prevêem o futuro e fazem profecias. No século 20, retornaram em roupagens renovadas em desenhos clássicos da Disney, como Cinderela (1950) e Peter Pan (1953).
DUENDE - Espírito interesseiro
As primeiras lendas sobre duendes fazem parte do folclore celta e escandinavo num período não preciso da Antiguidade. O nome, entretanto, aparece bem depois, apenas em 1221, provavelmente como uma corruptela da expressão espanhola dueño de la casa ("dono da casa"). É uma alusão à descrição mais comum do personagem: na maioria das histórias, o duende é um espírito, na forma de anãozinho verde, que vive dentro de casa. Se recebe um bom presente, pode até ajudar no trabalho. Quando contrariado, apronta várias travessuras.
ELFO - Mago mortal
Histórias sobre elfos existem desde que os povos celtas ocuparam as ilhas britânicas, no século 3. Os escritos mais antigos, entretanto, são os Edda, coleção de mitologia islandesa do século 13 que divide os elfos em três tipos: os brancos, bons, e os negros e cinzentos, perversos. Dependendo da história, os elfos assumem formas que vão de espíritos alados a anões. Todos têm poderes mágicos e são quase imortais - só morrem se forem assassinados. Na Antiguidade, costumavam ser adorados em rituais nas florestas da Escandinávia.
GNOMO - Artesão solitário
Batizados pelo alquimista suíço Paracelso (1493-1541), os gnomos são anões que vivem isolados em minas ou em buracos nos troncos de árvores. Artesãos habilidosos, produzem jóias incríveis e guardam tesouros enterrados. Em 1583, os dicionários franceses incorporaram o termo gnome para identificar "pequenos gênios deformados que habitam a Terra". De fato, na mitologia medieval, esses seres eram representados como pequenos velhos corcundas. Entretanto, em 1937, ganharam um retrato mais simpático no desenho Branca de Neve e os Sete Anões, produzido por Walt Disney.
GREMLIN - Terrorista aéreo
As pioneiras lendas sobre gremlins são da Idade Média. Mas essas ferozes criaturas de 40 centímetros, capazes de atacar pessoas com garras e dentes afiados, só passaram a amedrontar durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Na época, ficaram famosas as histórias de pilotos que afirmavam ver os bichinhos dentro dos aviões, mexendo e sabotando equipamentos. Para os céticos, tudo não passava de alucinação provocada pela falta de ar em grandes altitudes. As criaturas viraram sucesso no filme Gremlins, dirigido por Joe Dante em 1984.
LEPRECHAUN - Irlandês enganador
No século 14, um anãozinho com chapéu de três pontas e avental de couro apareceu em uma versão modernizada de uma antiquíssima lenda do folclore irlandês. Era o leprechaun, um ser fantástico que faz sapatos (está sempre consertando o pé esquerdo) e pode ser reconhecido pelo barulho das marteladas. Seu grande trunfo é ser o guardião de um pote de ouro. Quando capturado por um ser humano, ele se salva da morte prometendo revelar o esconderijo do tesouro, mas quase sempre acaba conseguindo enganar quem o capturou e desaparece.

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